SHE

dodie

Numa doce e quente tarde de verão no campo, próxima à natureza, você me lembra um pomar. Aberto e ao livre, emana vida e uma agradável sensação de bem-estar. Não quero sair deste pomar.

Com sua licença, estendo uma esteira branca e vermelha quadriculada e ponho-me ao chão. Como quem se entrega aos encantos desse pomar. Contemplo, obersvo, reflito, medito.

Realmente, não quero sair deste pomar.

Seus aromas, das mais diversas e deliciosas frutas, são convidativos. Ora pêssego, ora maçã, ora capim-limão. Tudo ao meu redor é harmônico. Me sinto em casa — mesmo estando fora dela.

Lugar de paz, o pomar dá frutos quando regado e bem tratado. Coloco em minha cabeça que preciso conhecer quem mantém o lugar tão belo e bem cuidado. Preciso aprender com eles para, um dia, poder cuidar de um próprio pomar tão esbelto quanto este. Não medirei esforços para manter o lugar em seu estado da arte.

Dessa forma, quem sabe, outros pomares surgirão sob o memdo nome e, estes, darão ainda mais frutos que nós.

Nós, eu e o pomar.

Continuarei admirando-o de longe e desfrutando de suas belezas de perto. Vou morar neste pomar, a mais bela fonte de vida, paz e delícias que alguém na condição de homem pode ter.

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